O procedimento genealógico, tanto em Foucault, quanto em Nietzsche permite a problematização dos postulados metafísicos que se construíram em torno da noção de verdade, de sujeito e de liberdade. Para criarem seus conceitos, os filósofos se colocam como críticos da tradição. A partir desta filosofia crítica é que postulamos a hipótese da interpretação, da apreciação que concebe a verdade não mais como um referente absoluto, invariável e padronizado – uma perfeita identidade. Neste caso, não existe a interpretação clara e distinta, portanto certa. Deste modo a interpretação moral acontece a partir da corporeidade (semiótica de afetos) e não a partir do ideal da verdade. Outro fator importante para tecer uma crítica à noção de sujeito é a descrição da origem da consciência postulada pelos filósofos. Estes são os temas que pretendemos desenvolver por meio de uma leitura imanente dos nossos filósofos.
Palavras-chave: crítica; genealogia; metafísica; interpretação.
Comunicação apresentada no XXXIV Encontros Nietzsche (PUC-Campinas!
Comunicação apresentada no XXXIV Encontros Nietzsche (PUC-Campinas!
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