13 de abr. de 2020

ESTAMOS NA ERA DO HOMEM TOSCO!


O "TIPO TOSCO SEMPRE:"
- Nega a ciência;
- Afirma o desmatamento e o Agrotóxico;
- Nega o aquecimento global;
- Está disposto a burlar pequenas regras de convivência social: (trânsito, filas, troco...)
- Afirma a religião rasa e irrefletida;
- Procura meios de tapear;
- Não honra a palavra e muda a versão dos fatos ao seu interesse;
- Os argumentos e fatos históricos não lhe interessam 
- Odeia o Estado, mas sempre quer tirar vantagens da coisa Pública;
- Sonega impostos e falsifica notas fiscais;
- Faz o elogio à Milícia
- Escrete 'et cetera' ao invés de "etc"
- O TOSCO NÃO É BURRO E NEM LOUCO! 👉🤡👈, ele escreve até em Jornais! 


Eis que numa manhã de sexta-feira o “Tipo Tosco” se manifestou num tradicional  semanário da região do contestado. A opinião do “tosco” provinciano, mas reconhecido por suas colunas conservadoras dissertava sobre o “Comunismo” e logo no primeiro parágrafo o “homem tosco” afirma, negando a história e  distorcendo a linha do tempo ao seu interesse, quando comenta Trótski:

Adotou, copiando da China, a bandeira da cor vermelha como símbolo da luta da classe operária”. O “Tipo tosco provinciano”, sem honestidade intelectual, esquece que a revolução chinesa, concluída em 1949, ano que adotou a bandeira vermelha com o fim da guerra civil, que não tem nada a ver com a inspiração para a temida bandeira vermelha soviética (revolução de outubro de 1917).  Caro tosco, a bandeira vermelha como símbolo do movimento operário nasceu no século XVIII.

Em seguida, “o tosco” destila todo seu ressentimento e ódio ao pobre, ao trabalhador, ao operário negando toda a história dos movimentos operários, das políticas públicas e até da própria constituição que garante o trabalho como um direito social. “O tosco”, ele mesmo, é um operador do direito que odeia o estado e está predisposto a eliminar a Justiça do Trabalho. No seu plano mental se trata de uma justiça comunista de orientação trotskyana  e pode “instigar os pobres contra os ricos, provocar discriminação entre raças”.

Por fim, como argumentos e fatos históricos não lhe interessam, “o tipo tosco” conclui: “Assim como Trótski, os defensores dessas ideologias vivem na opulência e na esfera dos ricos. O melhor exemplo doméstico é o do ratoneiro Lula da Silva (...) Querem socializar os bens dos outros, mas o que lhes pertencem não. São os comunistas de smoking!”  

Esquece que Lula, o presidente eleito, escreveu a carta aos Brasileiros em 2002, (Cf.: em encurtador.com.br/uAUV8)  em defesa da Economia, do “Superávit primário”, apostou na economia de tipo capitalista, pondo todas as suas fichas na geração de empregos (exploração da classe trabalhadora) e, claro, apelou pela responsabilidade social. 

Caro “homem tosco”, saia do Oco: para Leon Trótski Lula seria apenas um pequeno burguês  defensor do “bem estar social” capitalista tupiniquim e adversário do socialismo e da Revolução Permanente.